A ânsia de falar vai rasgando minha garganta, pouco a pouco. O silêncio da minha voz ecoa na minha cabeça, e entra em choque com o volume dos meus pensamentos. Sinto-me só, como uma estrela fora da constelação, que brilha, mas brilha sozinha.
Um dia, hei de entender o que acontece, qual o problema que faz com que eu afaste as pessoas ao meu redor. Gosto do silêncio e da tranquilidade, verdade, porém não sou só silêncios. Guardo minhas melhores palavras e os melhores conselhos que se pode dar à alguém, para possíveis amigos não-imáginários e os abraços mais apertados para um par de braços que não me julgue por ser que eu sou.
Talvez, meu maior defeito seja a calma demasiada, hoje em dia as pessoas procuram "parceiros do tendel" e não por boas conversas regadas à comidinhas ou um filme de pijama. É que eu sinto falta do tempo de escola, das amigas que juraram ser pra sempre e hoje...
Eu não me sinto à vontade sendo só, e por ser só vou crescendo e cantando sozinha, como diz aquela música "e sendo só, os meus discos posso ouvir", mas é que é tão bom compartilhar a música favorita com alguém, compartilhar um sonho, uma viagem, uma festa que seja. Nada disso me pertence.
Quem é ela?
Júlia Wentz dos Santos - Taurina, cantora de chuveiro, escritora de gaveta e colecionadora de sonhos. Professora de ciências e ~blogueira~ desde 2009. Aqui você pode encontrar um pouco de tudo o que se passa pelo meu mundo e todas as minhas paixões, eternizados nas palavras e forma de contos e crônicas, dicas de modas, produtos e muito mais!

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É complicado quando bate a vibe de se sentir só. Ando nessa também, parece que as palavras me fazem uma companhia maior e melhor que muita gente. Não sei se somos diferentes ou só nascemos na época errada, quem sabe? rs
ResponderExcluirBeijos rimados pra você
Oi Vih, tenho essa impressão também, de ter nascido na época errada! Obrigada por visitar. Beijos!
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