E então tem "olhos, sorriso, voz, braços, abraços, voz e despedida". Quando é assim. Quando tudo isso não se resume a "olhos, sorriso e despedida' e na PIOR das hipóteses "olhos e despedida".
E eu imploro pra você sair da minha vida, aí tudo ia ser fácil, tudo ia ser tranquilo, porque te ver confunde tudo. Te ver mata todas as certezas que eu tenho, inclusive a certeza de que ver você me faz bem. Eu não sei o que faz, porque me acalma e me agita, me faz te querer e me fazer querer fugir, me faz querer te ouvir e me faz querer te calar. Óh céus, garoto, por que tão assim? Por que o seu "a gente se vê" tem tanto gosto de despedida, como se eu nunca mais fosse te ver de novo? E seria isso um alívio? Estaria eu livre de todos os seus laços? Não sei, já não tenho certeza.
Algo me diz que é você, que tem que ser você, que Deus me livre de não ser você, mas e aí? E aí cara, o que acontece agora? Ah, legal, amanhã a gente se vê, mas tu sabe né, eu não falo nada - e nem posso- mas a gente se vê e a gente se confunde e a gente vira cada um pra um lado e seguimos o resto do tempo olhando de canto pra fingir que ali nada existe. E aí cara, tu vai pensar em mim quando tu beijar os lábios dela? E aí cara, tu vai chamar por mim no meio de um sonho? E aí cara? Como vai ser? Como é?
Por mais quanto tempo a gente vai se encontrar na rua de uma cidade perdida no mapa que fica a quilômetros de distância da minha cidade e não se encontrar aqui, um do lado do outro? Por quanto tempo isso vai bastar? Quanto tempo ainda vamos esperar?
A rigor, não há encontros com o ser amado. Ele está todo o tempo dentro de nós.
ResponderExcluirGK
Se precisar de um dj para festa no coração fala comigo kkk... Brincadeira, gostei do post, tenha uma boa semana
ResponderExcluir